segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Conhecer para cuidar!

O Parque Nacional do Cabo Orange localiza-se entre as cidades de Calçoene e Oiapoque, extremo norte do Amapá, região fronteiriça à Guiana Francesa. A Unidade de Conservação está situada junto à foz dos rios Oiapoque e Uaçá e tem como limites a Guiana Francesa, ao norte; as terras indígenas Uaçá e Juminã e, num pequeno trecho, o Projeto de Assentamento de Vila Velha, a oeste, e o Oceano Atlântico, a leste. O acesso ao Parque é difícil. São 450 km de estrada a partir de Macapá, pela BR-156.


Esta foi a primeira unidade de conservação federal criada no Amapá, estado que tem 55% de seu território protegido por parques, reservas e terras indígenas. As terras que constituem essa unidade de conservação foram habitadas por várias populações indígenas e, posteriormente, disputadas ao longo de séculos por portugueses, franceses, ingleses e holandeses. Os registros materiais e culturais da história dessa região estão presentes em vários pontos do parque nacional.
O nome Cabo Orange se refere ao acidente geográfico que marca o extremo norte do litoral brasileiro – numa homenagem feita por um holandês à realeza de seu país, que tem a cor laranja como uma marca nacional. Foi criado, em 1980, como área de preservação de manguezais; é uma das maiores áreas marinha de proteção do ecossistema nacional e tem como um de seus maiores atrativos a observação de animais, especialmente de aves.
Diversas espécies de aves, répteis e mamíferos, ameaçadas de extinção, sobrevivem no Parque. Entre elas, o peixe-boi-marinho, lontras, guarás, flamingos, garça-branca-grande. Os campos de planície predominam no Parque e apresentando extensos manguezais com alta taxa de sanilidade nas águas próximas ao Oceano Atlântico. Dois rios cortam a região: o Uaça e o Caciporé, em cuja foz há um trecho de densa floresta tropical, praticamente inacessível. As espécies vegetais mais comuns nos manguezais são as siriúbas, o mangue-vermelho e o mangue-amarelo. Já nos campos são encontrados o capim-arroz, o buriti, o caimbé e o mururé.
Durante os meses de janeiro a agosto chove bastante na região, o que prejudica a viagem. O clima é tropical quente e úmido, com temperatura média anual variando entre 24°C e 26°C. O período seco vai de setembro a dezembro. No restante do ano, chove bastante e a BR-156 fica com o acesso mais dificultado.
((o))eco


9 comentários:

chica disse...

Não conhecia e deve ser lindo pór lá! Valeu,Tetê!Que seja preservado! bjs, chica

Anete disse...

Post muito bom e de conscientização! Nosso país é muito grande e bonito, mas precisa de maiores cuidados e responsabilidades!!
Muita paz e uma noite bem tranquilinha...

Beijos

Toninho disse...

Uma bela partilha Tetê, com informações boas de preservação.
Ainda não tinha lido sobre.
Boa e bela semana a voce.
Abraços amiga.

Pérola disse...

Gosto muito da natureza.

Uma partilha inspiradora.

Beijinhos


Bell disse...

Tb não conhecia, deve ser uma belezura.

bjokas =)

Beatriz Paulistana disse...

Boa tarde amiga Tete!
Que lugar lindo, primeira vez que ouço falar. ..
Tenha uma ótima semana ♡
Bjokas da Bia! ♡

FILOSOFANDO NA VIDA disse...


Olá amiga
Mais um ano novo!
Muitos mais sonhos a colocar nas páginas da nossa história. Li um pensamento da Ângela Reis que dizia: “Ingressar num novo ano é como adentrar em outra dimensão de nós mesmos. A vida que se desdobra. A porta se abre e nos brinda com o raiar de um novo dia. Cores que já estamos acostumados a ver, mas brilham de um jeito especial, diferente, porque vistas com o olhar de quem olha o verde da vida, que vai nascendo, brotando, desabrochando em recomeço”.
Não é só no ano novo quando inicia que acende a chama da esperança de dias melhores, mas a cada dia nascemos para uma nova vida. A cada dia Deus nos dá uma chance para recomeçarmos. Então , que em cada dia de 2015 possamos manter essa chama acesa e que saibamos lutar por dias melhores.
Que 2015 seja um ano de muitas bênçãos e glórias pra você e todos familiares e amigos.
Grata pela visita e felicitações de Natal e ano Novo.
Abraços da amiga Lourdes Duarte.
http://professoralourdesduarte.blogspot.com.br/
http://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com.br/
Prof Lourdes Duarte http://pensador.uol.com.br/colecao/lourdesduarte/
https://www.youtube.com/channel/UCaYuH232flzuEJPUlAD2HvQ



Luma Rosa disse...

Oi, Tetê!
Que diverso é o nosso país! Tantos lugares para conhecermos. Tenho um amigo jornalista que mantém o Coletivo Caimbé em Roraima para incentivar a leitura, a literatura e outras manifestações culturais. Antes de ir para Boa Vista, ele morava em uma aldeia indígena na Bolívia e também na Aldeia Tapereba que fica quase que dentro do parque. Eu não conheço ainda por achar o acesso um tanto quando difícil. A última vez que tive que ir para aquelas bandas, o meio de transporte era mais através de barcos e não foi uma boa experiência. Acho que o programa é para pessoas mais aventureiras!
Beijus,

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Tetê
Tenho vontade de conhecer tal fronteira... deve ser maravilhoso o encontro dos dois países e as suas culturas... Já pensei muito nisso...
Bjm festivo de 2015